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Nos anos 70, quando o amor deveria ser livre, três pessoas que decidissem assumir um relacionamento entre si eram vistas com preconceito e incompreensão. Quase quatro décadas depois, manter uma relação a três continua sendo motivo de polêmica. Apesar de constituir uma experiência rica como o que ocorreu com os personagens deste livro - em meio à alegria e à opressão daqueles anos de chumbo e LSD -, este tipo de romance ainda carrega um status quo ameaçador.

Os personagens de "Pra lá de Bagdá" representam o rompimento que a revolução cultural da década de 70 promoveu contra o conservadorismo, quando importantes conquistas asseguraram uma sociedade muito mais livre no século XXI. A emoção transmitida nestas páginasé autêntica, apesar de vivermos hoje um retrocesso à liberdade experimentada por alguns grupos no Ocidente.

A história seguinte, "Ao oceano, junto", é de certa forma uma utopia casual de nossos dias. O mar é libertador, talvez por que, quando mergulhamos nele, nossa sensação de liberdade se multiplica. A experiência de dois homens e uma mulher ao sabor das ondas e a natureza do relacionamento ente eles conduzem o leitor por uma narrativa que revela o prazer, o amor e a frágil condição do casal transformado pela presença daterceira pessoa.

Nesta obra, os textos de Flávio Braga são analisados criticamente por Regina Navarro Lins, que situa as narrativas na História e desvenda asimplicações de um ato audacioso como manter um relacionamento a três. Uma composição equilibrada: ficção ousada e observação acurada.